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O poder dos gatilhos mentais em vendas!

6 Gatilhos mentais mais usados em vendas: como aplicar no varejo!

Você pode até não saber o que são Gatilhos Mentais, mas se trabalha com vendas, com certeza já usou essa estratégia para persuadir seus clientes!

Gatilhos Mentais são estímulos poderosos que nos fazem tomar decisões quase que de forma automática.

É o que nos faz pensar diante da propaganda:

Eu preciso disso!”
“Não posso perder essa oportunidade!”
“Quero agora!”
“Vou comprar!”

Em vendas de varejo, temos um grande aliado a nosso favor: a emoção. Clientes tomam a decisões de compra mais rapidamente quando se sentem tentados por uma oferta ou produto. E, na maior parte das vezes, são os gatilhos mentais os responsáveis por esse comportamento.

Saber usar gatilhos mentais aumentam as suas chances de venda!

Mas atenção: Apesar de serem importantes estratégias no processo de persuasão, é preciso muita responsabilidade ao usar Gatilhos Mentais! Influenciar na decisão de compra do cliente só é válido quando é de interesse dele ter o produto, e as ofertas e informações precisam ser verdadeiras. Sempre prefira perder uma venda que perder um cliente.

Agora sim, vamos aos 6 gatilhos mentais mais estratégicos para você usar na sua rotina de vendas:

Urgência e Escassez – Como fechar mais vendas usando Gatilhos Mentais?

Esses são os gatilhos mais usados em vendas de varejo. É aquele momento do “é agora ou nunca!”, em que o consumidor não quer perder uma oportunidade única e leva o produto na hora.

Imagine a seguinte situação: o cliente deseja muito uma peça da sua loja e descobre que ela é a última no estoque. Quando você compartilha essa informação, está acionando o gatilho de escassez — e aumentando suas chances de fechar a venda. Isso porque costumamos dar mais valor às coisas quando percebemos que podemos perdê-las.

Já o gatilho de urgência entra em ação diante de uma promoção ou desconto especial com prazo limitado. O fator tempo faz o cliente tomar a decisão mais rapidamente, para não perder a vantagem no preço.

Escassez: ativa o medo de perder.

Essa é a última peça no estoque!”
“Só temos 2 unidades dessa cor!”

Urgência: ativa a pressa.

É só hoje!”
“Últimas horas com esse desconto!”

Quando o cliente percebe que o tempo ou o produto são limitados, ele tende a tomar a decisão mais rápido. Usar esses gatilhos podem acelerar o fechamento da venda.

Gatilho Mental de Autoridade: Venda com confiança!

Cliente compra de quem confia!
O gatilho de autoridade é um dos mais importantes quando se trabalha com vendas no varejo. Isso porque é comum atendermos clientes novos todos os dias.

Usar esse gatilho vai ajudar a construir a credibilidade da sua marca durante o atendimento e evitar que o cliente deixe de fechar a venda por não conhecer o produto.

Como usar o gatilho de autoridade?

Se posicione como autoridade no assunto:
Seja um grande conhecedor do seu produto e do seu mercado. Faça o cliente perceber que você tem capacidade e conhecimento suficientes para orientá-lo.

É importante demonstrar uma aparência profissional e se comunicar com confiança. Lembre-se: no momento do atendimento, você é a imagem da empresa.

Use depoimentos de consumidores, cases de sucesso, premiações que a empresa tenha. Fale sobre detalhes da fabricação do seu produto que sejam um diferencial para o cliente e cite personalidades ou especialistas envolvidos.

O objetivo é fazer o cliente perceber o valor da sua marca e se tornar um consumidor do seu produto!

Gatilho de Prova social

Quantas vezes procuramos a opinião de outras pessoas antes de comprar um produto?

Saber da experiência de alguém sobre o uso de uma marca que queremos consumir é a melhor forma de persuasão que podemos ter. Não é à toa que o boca a boca continua sendo a forma de divulgação mais poderosa que do comércio.

O Gatilho de Prova Social pode ser um fator determinante para ajudar clientes novos a consumir o seu produto.

Como aplicar na prática?

Existem várias maneiras de usar esse gatilho no varejo:

  • Mostrar imagens de personalidades ou influenciadores usando seus produtos;
  • Exibir feedbacks positivos de clientes satisfeitos;
  • Mencionar quantos clientes já compraram aquele item ou serviço.

Dica de ouro:

Incentive seus clientes a deixarem feedbacks sobre a experiência de compra. O pós-venda é o momento ideal para isso.
Assim, você estará sempre abastecido com provas sociais atuais, o que aumenta significativamente a credibilidade da sua marca e fortalece sua estratégia de vendas.

Gatilho Mental de Reciprocidade: ajude seus clientes e venda mais!

Entre todos os gatilhos mentais, o da reciprocidade talvez seja o que mais representa o verdadeiro sentido de uma venda.

Com certeza você já viveu a situação de um cliente que comprou algo só para retribuir o excelente atendimento que você ofereceu — mesmo sem intenção inicial de comprar.

Todo atendimento é uma troca. E a magia desse Gatilho acontece quando somos menos comerciais, quando demonstramos verdadeiramente nossa intenção de ajudar o cliente.

Embora a preocupação do vendedor geralmente esteja em fechar vendas para bater metas, quanto mais humano e atencioso ele for nos atendimentos — ouvindo com interesse, resolvendo dúvidas com boa vontade e se conectando de verdade —, maiores são as chances de conquistar não só uma venda, mas um cliente fiel.

Os clientes valorizam profundamente quando um vendedor se dispõe a ajudar, mesmo em situações que não envolvem uma compra imediata. Esse gesto fica na memória — e, na primeira oportunidade, o cliente busca retribuir.

Esse gatilho é tão poderoso que, além de gerar vendas, ele traz satisfação pessoal para o vendedor. Quando o cliente retorna, indica sua loja para alguém ou se torna fiel, você percebe o quanto seu trabalho faz diferença.

Sem dúvida, é um gatilho que vale a pena aplicar sempre — com verdade, empatia e profissionalismo.

Storyetelling – Conte histórias e venda mais!

Se você quer encantar seus clientes, conte histórias.

Nenhuma venda precisa ser apenas sobre produto. Toda marca tem uma origem, um propósito, um sonho.
Para que uma empresa aconteça, alguém precisa acreditar, vencer desafios, se superar. E, acredite, compartilhar um pouco dessa trajetória com seu cliente torna o seu produto ainda mais especial.

Conte a história da sua empresa:

Imagine um cliente entrando na sua loja e descobrindo que aquele negócio nasceu porque uma mãe solteira, cheia de coragem, decidiu empreender para sustentar os filhos e dar a eles uma vida melhor.
Ela começou vendendo de porta em porta, depois montou um pequeno negócio e, com esforço, transformou tudo em uma loja cheia de vida.
Quando o cliente conhece essa história, ele não está apenas comprando um produto. Ele está apoiando um propósito. Ele se sente parte desse sonho realizado.

Conte histórias sobre o seu produto:

Agora, pense no exemplo de uma caneca. Sim, uma simples caneca.

Essa caneca faz parte da nossa coleção “Afetos do Cotidiano”. Ela nasceu inspirada nas cartas de amor que os avós da fundadora trocavam nos anos 50. Uma dessas cartas dizia: “Guarde esse bilhete. Amanhã, o café vai ter mais gosto de abraço.”
Essa frase virou a estampa da nossa primeira caneca, e desde então, ela representa aquele momento do dia em que você se reencontra com você mesmo, com uma lembrança boa, com um carinho silencioso.
Uma cliente me contou que comprou essa caneca para dar à mãe dela no hospital, porque o café da tarde era o momento que elas mais dividiam juntas. E agora, mesmo à distância, essa memória seguia viva.”

Percebe o impacto?

Essa não é mais uma caneca.
É afeto. É memória. É presença.

Contar histórias dá vida ao seu produto.
Transforma um objeto simples em um símbolo.
E faz com que o cliente
sinta orgulho em levar aquilo para casa, porque agora aquilo carrega um significado que vai além da função.

Quando você conta histórias, você cria conexão.
E conexão é o que transforma uma venda em um momento memorável.

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Tipos de clientes

3 principais perfis de clientes e como atendê-los.

Você já atendeu um cliente que reclama de tudo? Do preço, da concorrência, da qualidade, do dia, do sol, da chuva… e por aí vai?

E aquele que analisa cada detalhe antes de tomar uma decisão? Isso quando decide, né?

E ainda bem que também existe aquele que é gentil, educado, que confia em você só de ouvir a sua explicação…

Pois é! No varejo, lidamos com perfis de clientes muito diferentes todos os dias. Cada um tem um jeito próprio de se conectar, se inspirar e até de se emocionar com a experiência de compra. Por isso, adaptar sua comunicação ao perfil do consumidor é essencial.

Essa habilidade faz com que o vendedor crie empatia e gere conexão real durante o atendimento.

Pense no salão de vendas como um salão de dança: há clientes com um ritmo mais calmo, outros mais acelerados; alguns gostam de conduzir a venda, enquanto outros preferem ser guiados.
Acompanhar esse ritmo é uma forma de respeitar o estilo de cada pessoa — e isso é extremamente poderoso! Quando a comunicação se ajusta ao consumidor, ele se sente à vontade, tende a se expressar mais e confia com mais facilidade em quem respeita seu tempo e sua opinião.

Neste artigo, você vai conhecer os 4 tipos de clientes mais comuns do varejo, entender suas características e aprender a atendê-los com sucesso!

1. Cliente Pragmático

Esse é o famoso cliente direto e exigente. Muitas vezes, pode parecer “reclamão”, mas a verdade é que ele valoriza objetividade, clareza e praticidade. É comum que demonstre certa impaciência, principalmente quando percebe enrolação ou exageros na conversa.

Como identificá-lo:

  • Costuma fazer perguntas diretas e detalhadas.
  • Demonstra pouco interesse por conversas paralelas.
  • Fica impaciente com explicações muito longas ou floreadas.
  • Sabe o que quer — ou pelo menos tem clareza do que não quer.
  • Pode questionar preço, qualidade, funcionalidade e comparar com a concorrência.

O que fazer?

  • Seja objetivo: vá direto ao ponto, sem rodeios. Apresente os benefícios reais e práticos do produto.
  • Evite exageros: nada de prometer milagres ou usar frases genéricas como “é o melhor do mercado”. Seja claro e verdadeiro.
  • Mostre domínio do assunto: esse cliente respeita quem tem segurança e conhecimento técnico. Esteja preparado para responder perguntas com precisão.
  • Dê espaço para a decisão: eles gostam de sentir que estão no controle da compra. Apresente as opções e deixe que reflitam.
  • Respeite o tempo dele: quanto mais rápido e eficaz for o atendimento, maiores as chances de sucesso.

Outra característica do cliente pragmático é parecer estar sempre com pressa. Diante desses perfis, muitos vendedores se desesperam e atropelam passos importantes da venda, acreditando que agir com rapidez é a melhor estratégia para fechar a venda.

Um exemplo disso é quando o cliente entra na loja parecendo estar com muita pressa e pede o preço de um produto. Nesses casos, a maioria dos vendedores fica sem ação, apenas dá o preço e reza para o cliente levar.

Quando isso acontecer com você, lembre-se de duas coisas:

O cliente só “parece” estar com pressa — isso não quer dizer que ele, de fato, esteja. Quantas vezes atendemos esse tipo de cliente achando que ele ficará apenas uns minutos na loja, e ele acaba ficando horas batendo papo?

De que adianta fazer o que o cliente quer, se isso pode nos tirar uma oportunidade de venda? Afinal, sabemos que, quando damos o preço de um produto sem falar dos benefícios, raramente o cliente leva. Ele acha o produto caro e vai comprar no concorrente que vende mais barato.

Portanto, vamos educar o nosso cliente! Em um atendimento, é preciso seguir o básico. O cliente pediu o preço?

Diga: “Claro, já vejo para você!”

Enquanto você se movimenta para ver o preço, pergunte o nome do cliente e já aproveite para fazer uma pergunta de sondagem.

Seguindo esses passos, você já começou a venda — do jeito certo — e o cliente nem percebeu!

2. Cliente analítico

Esse é o cliente que pensa muito antes de tomar qualquer decisão. Ele não compra por impulso — compra por lógica e segurança. Gosta de entender todos os detalhes, comparar dados, pesar prós e contras e só então, quando se sente totalmente seguro, decide.

Muitos vendedores confundem esse comportamento com indecisão ou enrolação, mas na verdade o cliente analítico está apenas buscando certeza de que está fazendo a escolha certa. Ele quer evitar arrependimentos.

Como identificá-lo:

  • Faz muitas perguntas, às vezes repetidas, para confirmar informações.
  • Quer comparar modelos, marcas, prazos, garantias e até condições de troca.
  • Pode parecer frio, distante ou até desconfiado.
  • Tem um ritmo mais lento, mas observa tudo.
  • Às vezes, sai da loja dizendo que vai “pensar” — e realmente vai!

Como atender?

  • Tenha paciência. Esse cliente precisa de tempo para processar as informações.
  • Forneça dados concretos. Fale de prazos, garantias, funcionalidades e vantagens com clareza.
  • Não pressione. Pressa só afasta o cliente analítico. Ele precisa sentir que a decisão é dele.
  • Mostre autoridade. Apresente comparativos e demonstre domínio do produto. Isso gera confiança.
  • Organize o discurso. Em vez de soltar informações soltas, mostre uma sequência lógica. Exemplo: “Esse produto tem A, que resolve tal problema. Além disso, tem B, que garante mais durabilidade. E ainda oferece C, que é um diferencial em relação aos outros do mercado.”

Ao perceber esse perfil, mostre a diferença entre as peças para ajudá-lo a decidir, e use a sondagem a seu favor para argumentar com precisão.

3. Cliente expressivo

Bastante comunicativo, esse é um cliente mais fácil de lidar. Ao contrário de alguns perfis fechados, que evitam a ajuda do vendedor, o cliente expressivo é mais informal e extrovertido. Gostam de serem ouvidos e de receber toda atenção possível no atendimento. A melhor estratégia com para o cliente expressivo é atender com entusiasmo e demonstrar interesse em ouvir e atender suas necessidades.

Conversar demais pode tirar o foco da venda.

Atender um cliente expressivo, que gosta de se comunicar com o vendedor, pode parecer fácil. Mas, é preciso tomar cuidado, o cliente pode se perder no meio da conversa e perder o interesse pelo produto ou o vendedor pode não ter a chance de criar uma oportunidade de venda durante o atendimento.

O ideal é corresponder o cliente durante o diálogo sem perder o foco!

Uma boa estratégia é participar da conversa como ouvinte, apenas dando suporte: sorria, faça comentários curtos como “ah, é?” “ Olha só, que bacana!! “ – Evite alimentar o diálogo com questões que faça o cliente falar mais sobre o assunto. Tente fazer uma ligação do assunto com o produto ou visita do cliente à loja, se não for possível, espere o cliente concluir e de forma estratégica vá voltando para o clima da venda.

É muito importante não deixar o cliente perceber esses movimentos. Mantenha sempre o interesse em ouvir e o entusiasmo na voz e nas expressões corporais. O objetivo é fazer essa transição do diálogo para a venda de forma natural.

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Conheça a palavra mais poderosa em vendas!

Você sabia? Existe uma palavrinha mágica poderosa que pode impulsionar suas vendas: o nome do cliente!

Sim, eu sei! Todo mundo sabe disso! Mas porque a maioria dos vendedores não usa?

Neste artigo vou falar sobre o poder desse ato e mostrar estratégias para você não esquecer o nome do cliente durante o atendimento.

Neste artigo, vamos entender o poder dessa atitude simples, e você ainda vai aprender estratégias para lembrar e usar o nome do cliente durante o atendimento. Ao final, vai ficar claro por que esse gesto deve fazer parte do seu padrão de atendimento — sempre.

E para começar vou te dar 5 motivos para você nunca mais fazer um atendimento sem chamar o cliente pelo nome:

  1.  Você aumenta o vínculo de confiança no atendimento. Isso porque as pessoas tendem a confiar mais em quem demonstra consideração e respeito. E chamar uma pessoa pelo nome é umas das maneiras mais eficazes de fazer isso.
  2. O cliente te OUVE. O nome de uma pessoa é um gatilho mental poderoso. Ele ativa atenção imediata. Quando você usa o nome do cliente, ele automaticamente presta mais atenção no que você está dizendo. E vamos combinar: ser ouvido é fundamental para vender bem!
  3. Humaniza o atendimento. Usar o nome do cliente faz com que ele se sinta visto como uma pessoa e não como número. Isso transforma o atendimento em uma relação mais próxima, personalizada e acolhedora.
  4. Gera intimidade e isso vai te dar MUITO mais confiança para chamar o cliente na hora de negociar: “Rafael, venha que vou fazer um preço especial para você levar o presente da sua mãe agora!”
  5. Torna a comunicação mais fácil, mais fluida! Em todas as etapas da venda você se sente mais à vontade para argumentar com o cliente, especialmente no momento de contornar as objeções.

Exemplo:

Se o cliente pergunta: Bom dia, qual o preço dessa camisa?

Vendedor: Bom dia, já vejo pra você… (enquanto está conferindo o preço) qual o seu nome?

Cliente: Gustavo.

Meu nome é Paula, Gustavo, prazer.

Dar a informação que o cliente quer chamando-o pelo nome MUDA TUDO! Ele se sentirá valorizado e o atendimento flui na direção certa.

É justamente nesses momentos que a maioria dos vendedores deixa passar a chance de criar conexão. Muitos pensam: “Ah, mas ele só quer saber o preço. Nem vale a pena investir no atendimento completo.”

Só que aí mora o erro, o profissionalismo mora nos detalhes!

A gente nunca sabe quem está diante de nós: aquele cliente pode voltar, comprar mais, indicar amigos ou se tornar um cliente fiel.

Portanto, desenvolva o hábito de sempre perguntar e usar o nome do cliente com naturalidade e respeito.

Não espere ele “dar sinal de compra” para entregar seu melhor. Trate todos com excelência desde o primeiro “bom dia”.